- QUEM SOIS DIANTE DA DOR E DO DESESPERO.

                 Quem sois diante da dor e do desespero?

         Somos impotentes diante dos sentimentos dos nossos semelhantes, sejam eles de qualquer origem, porém, sabemos pelos conhecimentos da Doutrina Espírita que todos eles têm uma causa.

          Sentir uma resignação para com eles não nos mostra realmente o que eles estão sentindo diante da prova e da expiação, para podermos avaliarmos os seus sentimentos precisamos nos colocarmos no lugar deles e tentarmos elucidarmos essa dor esse sofrimento para melhor compreende-los.

           Mas isso só não basta, para sabermos realmente o que sentem só se nós viermos a sentir o que eles sentem, ou seja passarmos pelas mesmas experiências que estão passando, seja ela física, mental e ou espiritual.

          Como somos agraciados pelas benesses divinas de estarmos vivendo uma vida dentro da normalidade, precisamos meditar e sentirmos a verdadeira felicidade que vivemos.

           Ao interrogarmos a nossa consciência precisamos saber o que gostaríamos de receber numa hora de provação semelhante a esta que pessoas do nosso relacionamento estão vivendo neste momento?

           Ao ouvirmos a resposta do nosso interior, o nosso Espírito nos diz: - “apoio”.

           Qual o tipo de apoio que quereríamos receber?

           Seria o apoio humanitário que qualquer um pode ofertar a um ser seu igual necessitado. Da mesma forma, devemos oferecer para àqueles que hoje estão vivendo um situação desagradável e incomoda o apoio que se fizer necessário sem julgá-lo, sem qualquer tipo de imposição, simplesmente fazer por fazer o bem, deixando o nosso egoísmo de lado.

            Perguntando-nos o que seríamos para eles?, chegamos a conclusão que seríamos:

                        - O salva vida, que “O” salvará do afogamento em suas mágoas;

                        - O Enfermeiro, que passará o bálsamo curador em suas feridas;

                        - A bússola, que “O” norteara em seu caminho;

                        - O barco seguro, que “O” conduzirá à terra firme, pelo rio das suas amarguras;

                        - A luz, que “O” iluminará nas trevas do ódio e dos ressentimentos;

                        - A noite calma, que possibilitara o seu descanso dos maus hábitos e dos vícios indesejados;

                        - A paz interior, após os combates da guerra íntima de suas dúvidas de consciência;

                        - O sorrio que enxugara as suas lágrimas das suas dores,

                        - O companheiro presente nas horas de solidão,

           Mas, poderemos ser tudo para eles, o que gostaríamos que eles fossem para nós, em qualquer hora que a falta de atenção e vigilância nos colocasse diante de situações tristes e indesejáveis da nossa existência.

           Bem, seguindo os princípios do Cristo, estaremos sempre sob a sua proteção d’Ele e nada nos faltará.

                                                                                                 Dr. Humberto.

                                                                         RHEDAM. (rhedam@gmail.com)