Mensagens do Mês de Janeiro Dia: 31.
“Cada dia é
novo ensejo para adquirirmos enfermidades ou curar nossos males”.
DIANTE DO
SENHOR.
“Por
que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra”. –
Jesus. (João, 8:43.)
A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos
aprendizes indecifrável e estranha.
Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam
crescentes e numerosos.
Emprestar sem exigir retribuição.
Desculpar incessantemente.
Amar os próprios adversários.
Ajudar aos caluniadores e aos maus.
Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os
ensinamentos.
Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque
se utilizam da força mental em outros setores.
Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de
amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante ao estudo e ante a
aplicação das leis divinas.
A preocupação a posse lhes absorve a existência.
Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho
usável, o equilíbrio da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social,
com tamanha volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do
mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de todos os
patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado
clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito
eterno.
Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam
furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.
Percebem, mas não ouvem.
Informam-se, mas não entendem.
Nesse campo de contradições, temos sempre respeitáveis
personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam no coração enormes potenciais de bondade,
contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São preciosas estações de serviço aproveitável, com o
equipamento, porém ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não nos esqueçamos, pois, do que é sempre fácil
assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio
de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra
divina.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ - 1982.
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