VIDA
E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
44 º. Parte. –
É bom lembrar que em 1º de janeiro de 1867, Allan Kardec registrou haver sido
alvo de calúnias, de difamações, de ódios, de invejas, de ciúmes e até de
traições de companheiros; Bezerra de Menezes também, por força da fraqueza do
espírito humano, sofreu iguais calúnias, difamações, ódios, invejas, ciúmes e
traições de companheiros, qual ocorre sempre com todos os que se esquecem de si
mesmos, a fim de cogitarem os interesses de uma ideal superior.
E por que tais atitudes contra os legítimos missionários
do bem e da verdade não haviam de sugerir naqueles dias, como nos de hoje e,
naturalmente, nos de amanhã, se o próprio Cristo, a maior expressão de pureza
de sentimentos entre as criaturas humanas, encontrou, em seus próprios
discípulos, um que o entregou, levando-o, assim, a suportar humilhações,
vexames, sofrimentos atrozes, a culminarem na sua crucificação entre dois
ladrões?
Em 24 de maio de 1895, um grupo de dissidentes da
Federação Espírita Brasileira inaugurou o Centro da União Espírita de
Propaganda no Brasil, passando, desde logo, a movimentar uma campanha contra o grande
Bezerra de Menezes, campanha essa nem sempre conduzida com a necessária
serenidade, chegando mesmo a descer, por vezes, a verdadeiros insultos
pessoais.
A título de elucidação, alinhamos, a seguir, alguns pontos
feridos pelo chefe dessa tal “União”, e através deles se verifica a inconsistência de suas idéias,
prendendo-se, como justificativa de suas
criticas, a simples jogo de palavras, restringindo seus significados naturais,
lógicos, compreensíveis:
“Os argumentos produzidos pelo Dr. Bezerra de Menezes, em
prol da sua orientação espírita, não passam de vistosas bolhas de sabão
sopradas pelo seu misticismo para deslumbrar a simplicidade ignorante dos que
não sabem ou não se querem dar ao trabalho de raciocinar.
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora
FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
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