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sábado, 9 de agosto de 2014

- TEMAS SOBRE A FAMÍLIA. - N º. 109. - INFLUENCIAÇÃO ESPIRITUAL NO LAR. - WALTER BARCELOS.

INFLUENCIAÇÃO ESPIRITUAL NO LAR.

                                                                      WALTER BARCELOS.          

            “As almas se reúnem, obedecendo as tendências que lhe são características e à circunstância de que cada espírito tem as companhias que prefere”.
                                                                                              André Luiz.

            Onde houver uma reunião de pessoas, existirá também uma assembleia de espíritos desencarnados, tendo como fator de atração seus pensamentos e atos.
            O lar sendo uma reunião permanente de almas, não pode fugir a esta lei de sintonia mental.
            A influência espiritual no lar é tão intensa e profunda, que os instrutores espirituais dizem que nele a mediunidade se apresenta de forma mais espontânea e pura.
            Os fenômenos mediúnicos ocorrem com facilidade admirável, no dia-a-dia dos acontecimentos na família.
            Os espíritos elevados se dirigem às residências dos homens para inspirar, socorrer, amparar, encorajar e instruir, enquanto que os espíritos imperfeitos chegam sempre com o intuito de perseguir, obsidiar, vampirizar, complicar e desorientar.
            Quanto ao poder de influências dos espíritos nos pensamentos dos encarnados, a questão n º. 459 de “O Livro dos Espíritos” esclarece: “Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem”. Vivemos em contínua comunhão mental com todos os espíritos que se afinizam com o nosso modo de ser. Desse modo, em todas as atividades no recinto doméstico os familiares as colocam automaticamente em sintonia psíquica com entidades de sua faixa de simpatia, vivendo em função dessas vibrações.
            A ausência de princípios evangélicos na convivência familiar faz abrir as portas espirituais para a atuação desequilibrante e enfermiça de entidades de baixo padrão vibratório: “Os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimentos nos lares sem equilíbrio são muito grandes”. A casa que não cultiva a prece sincera e os bons  entidades ignorantes, levianas, viciadas e perversas, de conformidade com a sintonia mental dos moradores. O autor espiritual André Luiz, demonstrando certo espanto, descreve um fato ocorrido em uma residência no momento em que os familiares faziam suas refeições: “Entretanto, um fato, até então inédito para mim, feriu-me a observação: seis entidades envolvidas em círculos escuros acompanhavam ao repasto, como se estivessem toando alimento por absorção”. Seis espíritos de condição inferior, justapunham-se aos encarnados à mesa, absorvendo os absorvendo os fluidos que se desprendiam dos alimentos. Será que realente os espíritos se alimentam com os fluidos emanados dos alimentos postos à mesa? Sim, pois, assimilando as energias desintegradas, conseguem obter a mesma sensação, como se estivesse fazendo uma refeição no plano físico: “Os nossos irmãos viciados nas sensações fisiológicas encontram nos elementos desintegrados o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal”.
            Por que determinados espíritos permanecem no lar? Entidades infelizes, sem méritos para se transferirem para as cidades espirituais organizadas e sem maiores culpas para se prenderem aos antros de sofrimento do Umbral e das Trevas, fixam residência nas moradias onde são atraídas pelos familiares encarnados, vivendo em profunda simbiose psíquica. “Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantém ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico. Estes espíritos em sua maioria não são maus e, sim, ignorantes, resultado natural daquelas criaturas que deixaram a Vida Física, sem nenhum preparo moral  e espiritual, indiferente ao próprio aperfeiçoamento íntimo.
            Na ânsia de somente gozarem os bens passageiros da vida material, deixaram o envoltório da carne na condição de escravos de suas próprias fraquezas. Seguem a rotina dos encarnados invigilantes, como se estivessem ainda na vida corpórea, cegos para as realidades sublime e eternas da Espiritualidade. “Estamos vendo familiares diversos que os próprios retêm com as suas pesadas vibrações de apego doentio”.
            A morte não opera milagres de iluminação para nenhum espírito. Tudo sele a lei universal da sequência e de mérito, alicerçado na conquista legítima pela boa vontade, esforço, disciplina e perseverança no Bem. Ninguém fugirá a lei que determina o mérito ou o sofrimento, o prêmio ou o castigo, de acordo com as nossas próprias criações nas lutas e trabalhos da vida humana.

            Bibliografia: Missionários da Luz. – André Luiz. – Chico Xavier. – FEB. Capítulo 11: Intercessão.

            Fonte: Revista Informação. - Ano XVI. –N º. 182. – Janeiro de 1992.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com

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