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domingo, 10 de agosto de 2014

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS. - CAPÍTULO IV. - TEORIA MANIFESTAÇÕES FÍSICAS. - ITEM N º. 81. - ALLAN KARDEC.

                               SEGUNDA PARTE.

       DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.

                                      CAPÍTULO IV.

               TEORIA MANIFESTAÇÕES FÍSICAS.

81. Faz um momento, falamos do aumento possível do peso; com efeito, é um fenômeno que se produz algumas vezes, e que nada tem de mais normal do que a prodigiosa resistência da campana sob a pressão da coluna atmosférica. Viram-se, sob a influência de certos médiuns, objetos bem leves oferecendo a mesma resistência, depois, de repente, cederem ao menor esforço. Na experiência acima, a campana não pesa, na realidade, por si mesma, nem mais nem menos, mas parece mais pesada pelo efeito exterior da causa exterior que age sobre ela, provavelmente, o mesmo ocorre aqui. A mesa tem sempre o mesmo peso intrínseco, porque sua massa não amentou, mas uma força estranha se opõe ao seu movimento, e esta causa pode estar nos fluidos ambientes que a penetram, como que aumenta ou diminui o peso aparente da campana que está no ar. Fazei a experiência da campana pneumática diante de um camponês ignorante e, não compreendendo que é o ar que não vê, que age, não será difícil persuadi-lo de que é o diabo.
Dir-se-á, talvez, que sendo esse fluido imponderável, seu acumulo não pode aumentar o peso de um objeto: de acordo; mas notai que, se nos servimos da palavra acúmulo foi por comparação e não por assimilação absoluta com o ar; ele é imponderável, seja; entretanto, nada a prova; sua natureza íntima nos é desconhecida, e estamos longe de conhecer-lhe todas as propriedades. Antes que se tivesse experimentado o peso do ar, não se suspeitava do peso desse mesmo ar. A eletricidade está também alinhada entre os fluidos imponderáveis; entretanto, um corpo pode ser detido por uma corrente elétrica, e oferecer uma grande resistência àquele que queira levantá-lo; é, pois, que se tornou aparentemente mais pesado. Porque não se ve o suporte, seria ilógico concluir que não existe. O Espírito pode ter, pois, alavancas que não são desconhecidas a Natureza nos prova, todos os dias, que sua força não se detém no testemunho dos sentidos.
Não se pode explicar, senão por uma causa semelhante, o fenômeno singular, do qual se viram muitos exemplos, de uma pessoa jovem, débil e delicada, levantando com dois dedos, sem esforço e como uma pluma, a um homem forte e robusto com o assento em que estava. O que prova uma causa estranha à pessoa, são as intermitências da faculdade.

            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, 18º. edição, abril de 1991, Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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