A ARTE DE VIVER COM … - AMOR…
Certa vez um jovem de nome Ka saiu à procura de um Sábio, queria argüi-lo sobre o amor. Queixosa Mente, não sentia o amor em lugar algum. Para ele parecia que as pessoas viviam em constante contenda, que a vida no mundo estava sendo dificultada para convivência interpessoal, todos desconfiavam de todos, parecia-lhe que as pessoas se armavam para prejudicar os demais, pensando exclusivamente em benefício próprio.
Na situação em que vivemos, teríamos duas alternativas, vivermos de modo igual à grande maioria, ou nos isolamos num lugar ermo, solitários com número reduzido de pessoas que compactuem com os nossos sentimentos.
Silencioso o Ancião, ficou olhando o horizonte, meditando no que ouviu do jovem mancebo. Respondeu: -” "meu jovem”. - O que é o amor para você?
Ka, parou, refletiu, e disse: - “O amor é um sentimento gostoso que temos por alguém que conhecemos, pelo qual criamos uma grande simpatia, e, dedicamos muito afeto”.
- Meu jovem, a quem amas? O rapaz respondeu: - “a família, os amigos, as pessoas com quem convivo e me querem bem”.
O valoroso Senhor, questionou-o: - “Deve existir alguém por quem nutre alguma antipatia? Qual o motivo que o levaram a criar esse sentimento? Como também deve haver aquelas a quem você é antipático?
O Sábio, calmamente, explicou que as pessoas viviam de uma maneira impessoal, só pensavam nelas, ambiciosas, querem tudo, algumas vezes de maneiras egoístas e com facilidades. Sem qualquer preocupação com os outros, criando uma energia fluídica negativa que atrai seus semelhantes, afastando as pessoas com sentimentos altruístas. Desse modo, não captam sentimentos de afeição das pessoas, dificultando uma boa convivência.
- Pergunte-se; - “Como amo as pessoas?” Avalie a forma como ama as pessoas. Ficarás surpreso, reconhecerá que os seus sentimentos, o qual penso serem de amor, nada mais é o de gostar delas por admiração ou conveniência, na menor contrariedade deixará de amá-las. Muitos amam pelo sistema de trocas, eu te amo, tu me amas, até o dia em que as circunstâncias do bem viver ferem o que sentimos, deixando de ser interessante para nós ou para elas, a continuarmos esse tipo de gostar.
“O amor é um sentimento puro, livre, que parte de nós para outras pessoas sem qualquer imposição, sem interesse e desejo de reciprocidade, atraindo pessoas de índole ética e moral, que engrandecem a nossa vida”.
Ao expressamos esse amor pelo nosso semelhante, somos doadores e receptores de bons fluidos, temos uma convivência pacifica, nobre, saudável e somos felizes.
O jovem ao ouvir o Sábio, disse: - “O que devo fazer Senhor?”
- “Expresse os teus verdadeiros sentimentos. Ama, indistintamente a toda a humanidade”.
Rhedam.
Rhedam - Pseudonimio de Carlos Gilberto Z. Mäder.)
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