PAZ
“Deixo-vos a paz, a Minha paz
vos dou, não vo-la dou como dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se
atemorize”. Jesus - (João, 14:27).
Ouvimos constantemente na mídia
mundial falar sobre a Paz. Fazem-se campanhas em prol da Paz. Passeatas de
populares nas varias cidades do mundo em prol da Paz. Participamos ou apoiamos
todos os tipos de manifestações públicas para exacerbar a vontade de
cultivarmos a Paz.
Do mesmo modo ouvimos nos
noticiários, conflitos, desavenças, guerras, o maior e mais forte oprimindo
massacrando o mais fraco, o ódio estampado nas ações de pessoas que afetam, ferem
e destroem covardemente a harmonia de seres humanos inocentes, que nem sequer
conhecem os motivos de tantas desavenças. Juntando a isso, vira cinza e pó os bens
materiais construídos com esforço e dedicação para benefícios de uma população
necessitada como igrejas, hospitais, escolas, lares que até então viviam em
Paz.
Algum dia ouvimos na mídia, o
exército de tal nação invade o país vizinho para levar a Paz à população. A Paz
a força de armas, não é Paz, é levedar o ódio e prolongar a dor e o sofrimento
de um povo.
A Paz propalada pelo Crist de
Deus, Jesus, é a Paz verdadeira, que inicia dentro de cada um de nós. Devemos
começar a cultivá-la pela paciência, que nada mais é que a ciência da Paz.
Quando nos desequilibramos
por qualquer motivo, somos feridos em nosso orgulho, na nossa vaidade, dizemos
perdemos a paciência, na realidade nada se perdeu, pois, nada temos a perder. Quando
ocorre esta manifestação de cólera, pois, interiormente estamos aflitos, angustiados,
por uma série de fatos e situações ilusórias, ou até mesmo sentimo-nos
invadidos em nossos direitos, pois, pensamos que somos mais importantes que os
outros.
A Paz é irmã da humildade, da
fé, da caridade, da fraternidade, da generosidade, da disciplina, do respeito,
do trabalho, da união entre os homens sem distinção, quando praticada
interiormente nos engrandece o Espírito fluindo esse sentimento para todos
aqueles que se aproximam de nós.
Quando silenciamos e meditamos
sobre a Paz em todos os seus sentidos expressos, vamos adquirindo conhecimentos
e experiências que nos fazem compreender o verdadeiro sentimento expresso pelo Mestre quando nos disse: - “... Eu vos dou a minha Paz, não vo-la dou
como dá o mundo...”. Deste modo ele
nos ensinou qual a diferença entre a Sua Paz, a verdadeira, que expressamos com
amor, respeito e generosidade, e a paz apregoada pelos homens que significa
simplesmente uma concordância e conivência dos objetivos e desejos de todos os
querem viver sem se incomodar.
Assim, quando todos os
participantes dessa paz humana, se envolverem em qualquer situação que venha divergir
as opiniões pré-estabelecidas para a dita paz estabelecida, entrarão em
confronto, pois, os dois lados divergentes acusar-se-ão mutuamente, devido ao
egoísmo e o orgulho reinante nas pessoas e nos povos envolvidos.
Voluntariamente que reine a
verdadeira “PAZ” do Cristo todos os
corações.
Dr.
HUMBERTO.
(Mensagem recebida em
Piracicaba, 06 de setembro de 2004, às 09.25 horas pelo Médium, Dr. Carlos).
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