domingo, 6 de março de 2016

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO VII. - BICORPORIEDADE E TRANSFIGURAÇÃO. - ITEM N º. 121. - ALLAN KARDEC.

               O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                                 SEGUNDA PARTE.

                                     CAPÍTULO VII.

         BICORPORIEDADE E TRANSFIGURAÇÃO.

121. Tem, pois, dois corpos o indivíduo que se mostra simultaneamente em dois lugares diferentes. Mas, desses dois corpos, um somente é real, o outro é simples aparência.
Pode-se dizer que o primeiro tem a vida orgânica e que o segundo tem a vida da alma. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem e a vida da alma volta ao corpo material.
Não parece possível, pelo menos não conhecemos disso exemplo algum, e a razão, ao nosso ver, o demonstra, que, no estado de separação, possam os dois corpos gozar, simultaneamente e no mesmo grau, da vida ativa e inteligente.
Demais, do que acabamos de dizer ressalta que o corpo real não poderia morrer, enquanto o corpo aparente se conservasse visível, porquanto a aproximação da morte sempre atrai o Espírito para o corpo, ainda que apenas por um instante. Daí resulta igualmente que o corpo aparente não poderia ser matado, porque não é orgânico, não é formado de carne e osso. Desapareceria, no momento em que o quisessem matar1.
1 Ver na Revue Spirite, janeiro de 1859: O Duende de Baiona; fevereiro de 1859: Os agêneres; meu amigo Hermann; maio de 1859:

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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