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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO IV. - NINGUÉM PODE VER OREINO DE DEUS SEM RENASCER DE NOVO. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. - NECESSIDADES DA ENCARNAÇÃO. - São Luiz – Paris, 1859. - ITEM N º. 26. - ALLAN KARDEC

    EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                         CAPÍTULO IV.

NINGUÉM PODE VER OREINO DE DEUS SEM RENASCER DE NOVO.

.                       INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

            NECESSIDADES DA ENCARNAÇÃO.

                                   São Luiz – Paris, 1859.

26. Observação: uma comparação simples ajudará a entender melhor as suas possibilidades. O estudante apenas chega aos graus superiores da Ciência após ter percorrido as séries que conduzem até lá. Essas séries, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de chegar ao objetivo e não uma punição. O estudante esforçado encurta a caminhada e nela entra menos dificuldades, contrariamente àquele cujo desleixo e preguiça obrigam a repetir algumas séries. Não é o trabalho da repetição que constitui uma punição, mas a obrigação de ter de fazer tudo outra vez.
Assim tem sido com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Porém, para o homem esclarecido, no qual o sentido moral está mais desenvolvido e que é obrigado a repetir etapas de uma vida corporal cheia de angústias, quando já poderia ter alcançado o objetivo, torna-se um castigo, pela necessidade de prolongar sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Ao contrário, aquele que trabalha ativamente para o seu progresso moral pode não somente encurtar a duração da encarnação material, mas vencer de uma só vez os graus intermediários que o separam dos mundos superiores.
Pergunta-se; os Espíritos não poderiam encarnar uma única vez num mesmo globo e cumprir outras existências em outros mundos diferentes? Essa situação só poderia ser admitida se todos os homens encarnados na Terra fossem exatamente do mesmo padrão intelectual e moral. As diferenças que existem entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir, e a encarnação tem de ter um objetivo útil. Então, qual seria a finalidade das encarnações de curta duração, das crianças que morrem pequeninas?
 Sofreriam sem proveito para si mesmas, nem para os outros. Mas Deus, cujas leis são soberanamente sábias, não faz nada de inútil. Para reencarnação no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se reencontrassem e pudessem ter oportunidades de reparar os erros que cometeram entre si. Tendo em conta suas relações anteriores, Deus quis estabelecer e fixar os laços de família sobre uma base espiritual e, sobre uma lei natural, apoiar os princípios de solidariedade, de fraternidade e de igualdade.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.

RHEDAM. (mzgacr@gmail.com)

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