ACEITAÇÃO.
“Mas a todos que O
receberam deu-lhes o poder”. Jesus (João, 1:2).
O que devemos aceitar? Diante desta questão
nos colocamos frente a frente conosco mesmo. Devemos aceitar as condições em
que vivemos no dia a dia. Muitas vezes pensamos não serem ótimas para nós e,
nos colocamos em guarda, pensando não sermos merecedores de tal experiência com
a nova situação que nos foi imposta sem qualquer questionamento.
Como privilegiados da
sorte, não nos faltando nada de material, tendo o suficiente para o nosso
sustento e de nossos familiares, nos queixamos, pois, a nossa ambição quer mais
e mais.
Quando estamos
saudáveis, despreocupamo-nos com a nossa saúde, praticamos excessos que nos põe
em risco o nosso bem estar físico.
Quando encontramos alguém,
que nos chama a nossa atenção, pela beleza física, ficamos estonteados, não nos
preocupando em conhecê-La melhor, para descobrir se não há problemas de
personalidade incompatíveis com a nossa.
Quando galgamos na nossa
profissão cargos de comando e orientação para com terceiras pessoas, aflora o
nosso egoísmo, o nosso orgulho, a nossa vaidade e em alguns de nós até mesmo a
nossa maldade. Pensamos que estamos poderosos, que àqueles aquém devemos
orientá-los nas conquistas e progresso profissionais, são nossos serviçais, que
estão disponíveis a nosso belo prazer, com isto frustramos muitas vezes almas
desejosas de evolução.
Por que agimos assim?
Será com a intenção de amedrontá-los, criando distâncias que
poderão ser intransponíveis. Colocamo-nos, na profissão, na sociedade e
principalmente na família como senhores éticos e morais intocáveis por
situações constrangedoras, exigentes que as obrigações de cada um deles sejam
cumpridas, sem tomarmos quaisquer conhecimentos da situação em que vivem os que
labutam ao nosso lado, aprendendo ou ensinando com o nosso desenvolvimento.
Tudo isso e muito mais é
o nosso eterno semear, que havermos de colher. Pensamos que estamos imunes aos
fracassos pessoais, esquecemos que os acontecimentos, nada mais são que resultados
de causas que provocamos, ou seja, os efeitos daquilo que semeamos.
Temos que aceitar todas as novidades que surgem e que são as
realidades do nosso modo de viver.
Lembrando na citação do
Apóstolo João, a mensagem de Jesus que nos diz: - “Mas a todos que O
receberam deu-lhes o poder”. Que o Mestre deu o seu poder, para todos
aqueles que somando as virtudes do amor, da bondade, da caridade, da justiça,
da resignação, da solidariedade e da vontade de servir, ou seja, à prática do
bem para com todos os seus semelhantes, representado nesse caso o poder do
trabalho em benefício do próximo.
Esse poder não deve e nem poder ser exercido por tiranos, e, sim
por aqueles humildes de coração, que fazem e passam sem deixar rastro para
serem retribuídos pelo reconhecimento.
A aceitação de Jesus
Cristo com os seus ensinamentos, nos mostrando com o Seu exemplo o “único”
caminho sem sermos atingidos pelas trevas da ignorância das mentes trevosas,
nos coloca frente a frente com a verdade das Leis Divinas, aprendendo com a
prática do perdão, o que é sermos perdoados.
Aceitado com resignação
as expiações e provas e respeitando a vontade Divina, quando formos atingidos
pelas dores físicas será menor ou mais curto o nosso estado doloroso, pois,
sabemos por que estamos passando por essa experiência.
Aceitando-O como modelo e guia, Ele, Jesus nos mostrará o melhor
caminho que devemos trilhar para vencermos os nossos sofrimentos sentimentais e
morais quando estivermos expiando em desequilíbrio mental.
Aceitemos com amor o que
a vida nos oferece, e seremos retribuídos com novas oportunidades para a nossa
evolução.
Dr.
HUMBERTO.
(Mensagem recebida, em
Piracicaba, dia 10 de maio de 2012, 11,20, horas, Médium Dr. Carlos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário