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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - NADA. - ANTONIO TORRES. (CHICO XAVIER)

                                                           NADA...

                        Nada!... Filosofia rude e amara,
                        Na qual acreditei,  com pena embora
                        De abandonar a Crença que esposara,
                        - A minha aspiração de cada hora.

                        Crença é o perfume dalma que se enflora
                        Com a luz divina, resplendente e rara
                        Da Fé, única Luz da única Aurora,
                        Que as trevas mais compactas aclara.

                        Revendo os dias tristes do Passado,
                        Vi que troquei a Fé pela Ironia,
                        Nos desvios e excessos da Razão;

                        Antes, porém, não fosse tão ousado,
                        Pois nem sempre a Razão profunda e fria
                        Alivia ou consola o Coração.

                                                                                  ANTONIO TORRES.

            Nasceu em Diamantina (Minas Gerais) em 1885, faleceu em 1934, na cidade de Hamburgo, como cônsul adjunto do Brasil. Ordenou-se sacerdote, abandonando mais tarde a profissão eclesiástica. Poeta e escritor.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA e outros autores - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.


                                               RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. -


                                       

   VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            38 º. Parte. – Bezerra de Menezes deu, de acordo com as instruções que recebera do Espaço, a feição evangélica ao Espiritismo, e é graças a essa feição qe a nossa querida Doutrina tanto tem avançado em terras do Cruzeiro do Sul.
            Mas, devemos ressaltar, ele não só deu essa feição evangélica, senão também, até o instante derradeiro de sua permanência na Terra, soube, de maneira invulgar, exemplificar o que pregava! E como exemplificava!
            Houve quem o censurasse pelo fato de só encarar o Espiritismo pelo lado religioso.
            Respondendo de maneira cabal e inteligentemente, em artigo publicado em O Paiz, alinhou as superiores razões que o levavam a assim se orientar, afirmando que com esse seu proceder conseguia, além de convencer os crentes, e chamar os descrentes de boa fé. Que ele pouco se referias as questões científicas, que são o alimento intelectual dos espíritos, mas que, no entanto, dava o alimento moral, e entre o intelectual e o moral, ninguém negará a superioridade deste sobre aquele, como meio de progresso humano para o destino da Humanidade.
            E Bezerra, após interessantes considerações, dizia haver enveredado pelo caminho condenado por seu amigo, por força de um arrastamento de disposições inatas de seu Espírito, finalizando o artigo com estas palavras: “Não podemos saber, mas acreditamos piamente que agimos assim, em virtude de compromisso que tomamos quando para aqui viemos.
            “Que o nosso bom amigo não perturbe o cumprimento de uma obrigação que contraímos com o senhor”.
            O certo é que os seus estudos filosóficos, feito durante seis anos consecutivos, todos os domingos, pelas colunas de O Paiz, eram lidos com atenção, não apenas pelos adeptos e simpatizantes do Espiritismo, mas também pelo clero em geral, pelos católicos, enfim, por homens de cultura e pessoas de mediana instrução.

            Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”  - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)